Como estruturar um programa de suporte emocional no RH: um benefício de saúde para toda sua equipe

Benefício de saúde é qualquer recurso oferecido pela empresa que promova o bem-estar físico, emocional ou social dos colaboradores.
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Cuidar da saúde emocional dos colaboradores da sua empresa deixou de ser “um diferencial”, tornando-se uma necessidade. Empresas que desejam crescer com sustentabilidade já entenderam que investir em programas de suporte à saúde é investir em pessoas e, consequentemente, colher ótimos frutos no futuro. Neste artigo, vamos mostrar como estruturar um programa de suporte emocional interno no RH, explorando sua importância como um benefício de saúde estratégico para as equipes, os principais passos para implementá-lo e as melhores práticas para engajar seus funcionários. Boa leitura!

Por que o suporte emocional precisa estar no radar da sua empresa?

Transtornos como ansiedade, depressão e Burnout estão entre os maiores responsáveis por afastamentos no Brasil. Conforme os anos passam, os dados apontam para recordes de afastamento, com a população brasileira cada vez mais adoecida mentalmente.

Ambientes de trabalho com metas inalcançáveis, baixa escuta e alta cobrança emocional criam o terreno ideal para esse adoecimento. Em contrapartida, empresas que oferecem suporte psicológico estruturado como benefício de saúde reduzem significativamente o absenteísmo, o presenteísmo e a rotatividade.

Suporte emocional precisa estar no radar da sua empresa

O que os dados dizem sobre a falta de benefício de saúde

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que os transtornos mentais no ambiente de trabalho causam uma perda de 12 bilhões de dias de produtividade ao ano, com um impacto financeiro superior a US$ 1 trilhão. A sua empresa pode estar silenciosamente participando deste número, enquanto estiver negligenciando o bem-estar mental de seus colaboradores.

Mas sabemos que, se você está aqui, o desejo de mudar existe! Por isso, que tal fazer como diversas empresas do Brasil e investir na saúde e bem-estar corporativo? Um dado da pesquisa “Como o trabalhador vê o RH”, da Opinion Box/Cajuína, apontou que no último ano as empresas estão apostando em alfum tipo de benefício de saúde:

  • 27% apoio para saúde física (como Wellhub e afins);
  • 17% apoio para a saúde mental (telessaúde como benefício de saúde);
  • 13% horários flexívieis.

O que é benefício de saúde no trabalho? E qual o papel do RH?

Um benefício de saúde no trabalho é qualquer recurso oferecido pela empresa que vise promover a saúde física, emocional ou social do colaborador. Assim, pode incluir desde o plano de saúde tradicional até apoio psicológico, orientação nutricional e programas preventivos. Há também a opção de serviços de telessaúde, como a MediQuo.

O departamento de Recursos Humanos é o grande articulador desse processo. Cabe ao time de RH identificar as necessidades da equipe, propor soluções alinhadas à cultura organizacional e garantir que esses benefícios de saúde sejam, de fato, utilizados. Além disso, cada vez mais o setor é responsável por usar tecnologias para mensurar o bem-estar dos colaboradores como um todo.

Nesse sentido, é importante destacar que muitas empresas oferecem benefícios, mas não criam uma cultura que favoreça seu uso. O RH precisa ser ativo, comunicando, engajando e ouvindo constantemente a equipe.

As empresas são obrigadas a oferecer benefício de saúde?

Essa é uma dúvida comum. A resposta é: depende do tipo de benefício de saúde.

Planos de saúde tradicionais, por exemplo, não são obrigatórios por lei, mas se estiverem previstos no contrato ou convenção coletiva, passam a ser exigidos. No entanto, com a nova atualização da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01), as empresas têm a obrigação de considerar riscos psicossociais (como o estresse e a ansiedade) na gestão de saúde e segurança do trabalho.

Ou seja: ainda que o suporte emocional não seja exigido em formato de benefício formal, ele passa a ser obrigatório enquanto prevenção dentro da gestão de riscos.

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Benefícios para as empresas que valorizam o bem-estar dos colaboradores

Apesar de não ser obrigatório oferecer benefício de saúde ou ter um plano estruturado de suporte emocional no RH, empresas que oferecem programas de cuidado aos colaboradores costumam ter resultados muito melhores. Apontamos alguns deles abaixo:

  • redução do turnover: profissionais que se sentem acolhidos têm menos chances de pedir demissão.
  • Mais engajamento e produtividade: um time emocionalmente equilibrado é mais criativo, colaborativo e eficiente.
  • Melhoria no clima organizacional: conflitos são resolvidos com mais empatia e menos desgaste.
  • Economia em longo prazo: ações preventivas reduzem custos com planos de saúde e licenças médicas.
  • Maior confiança no RH e na empresa: um canal aberto de suporte emocional aproxima as equipes e traz uma sensação genuína de confiança.

Como estruturar um programa de suporte emocional interno?

Agora que você já entende o papel estratégico do RH em oferecer suporte emocional, chegou a hora de colocar a mão na massa. A seguir, listamos os principais passos para estruturar um programa de benefício de saúde efetivo e alinhado às necessidades da sua empresa.

1. Faça um diagnóstico emocional da empresa

Antes de propor qualquer solução, é preciso entender o cenário atual. Por exemplo, é importante levantar essas questões:

  • como anda o clima da equipe?
  • Quais são os principais sinais de esgotamento?
  • Há segurança psicológica para falar sobre saúde mental?

Ferramentas como pesquisas de clima, check-ins emocionais e conversas individuais ajudam a mapear dores e expectativas dos colaboradores.

2. Defina os objetivos do programa

O suporte emocional pode ter diferentes focos: prevenção de Burnout, tratamento de casos já diagnosticados, apoio durante mudanças organizacionais, entre outros. O importante é definir objetivos claros e mensuráveis para qualquer benefício de saúde, como:

  • reduzir o número de afastamentos por estresse;
  • aumentar o índice de bem-estar nas pesquisas internas;
  • garantir que 100% dos colaboradores conheçam os canais de apoio emocional da empresa.

3. Escolha as soluções certas

Existem diversas formas de oferecer suporte emocional no trabalho:

  • atendimento psicológico online ou presencial;
  • canais de escuta anônimos;
  • canais de apoio entre RH e funcionários;
  • trilhas de autocuidado e inteligência emocional;
  • roda de conversa com especialistas;
  • plataformas integradas de saúde mental e telessaúde.

A MediQuo, por exemplo, oferece atendimento psicológico com sigilo total, acesso facilitado e custos acessíveis para a empresa. Saiba mais sobre nosso programa de telessaúde.

4. Envolva as lideranças desde o início

Sem o apoio da liderança, o programa corre o risco de ser visto como “algo opcional” ou “menos importante”. Por isso, treine os líderes para reconhecer sinais de esgotamento e orientar os colaboradores sobre os canais adequados para receber atendimento.

Além disso, incentive que eles também utilizem os serviços do benefício de saúde e compartilhem essa experiência com o time, fortalecendo a cultura de cuidado e gerando maior confiança em relação ao trabalho do RH.

5. Comunique com clareza e empatia

Não basta criar o programa, é preciso comunicar com frequência, acolhimento e transparência. Por exemplo:

  • faça campanhas internas que reforcem a importância do autocuidado;
  • traga depoimentos reais (e anônimos, se necessário) de colaboradores que utilizaram o benefício de saúde;
  • reforce sempre: procurar apoio não é fraqueza!

6. Monitore os resultados

Acompanhe os dados e percepções da equipe com regularidade. Avalie o uso do benefício de saúde, as mudanças no clima organizacional e o impacto nos indicadores de saúde e produtividade. Com base nesses dados, ajuste a estratégia, crie novas ações e mostre para a empresa (e para a liderança) que cuidar da saúde emocional das pessoas pode gerar retorno.

Por fim, mais do que cumprir uma norma, o RH precisa ser protagonista na criação de ambientes mais saudáveis, humanos e produtivos. Ao oferecer um programa de apoio emocional, você não está apenas prevenindo afastamentos, mas sim construindo uma cultura organizacional mais forte e com espaço para crescimento coletivo.

Como estruturar um programa de suporte emocional interno

Quer saber como estruturar esse programa para oferecer benefício de saúde na prática? A MediQuo pode ajudar.

Com uma plataforma completa de telessaúde, oferecemos suporte emocional e clínico para empresas de todos os portes, além de personal trainer, nutricionistas e até mesmo médicos veterinários. Fale com um especialista e descubra como levar mais saúde e bem-estar para o seu time.

Conheça a MediQuo e leve saúde emocional para sua empresa!

Dúvidas frequentes sobre benefício de saúde

O que é considerado um benefício de saúde?

Benefício de saúde é qualquer recurso oferecido pela empresa que contribua para o bem-estar físico, mental ou emocional dos colaboradores. Pode ser plano de saúde, programas de suporte emocional, ginástica laboral, telemedicina, entre outros.

Quais são os benefícios de oferecer suporte emocional no trabalho?

Colaboradores que se sentem emocionalmente amparados apresentam menor índice de absenteísmo, mais engajamento e maior produtividade. Logo, isso significa uma redução de custos por parte da empresa em relação à saúde dos funcionários.

É obrigatório a empresa oferecer benefícios de saúde mental?

Apesar de não haver uma lei que exija especificamente programas de suporte emocional, a nova atualização da NR-01 determina que as empresas considerem riscos psicossociais na gestão de saúde e segurança, o que torna o cuidado emocional cada vez mais necessário.

Como o RH pode implementar um programa de suporte emocional?

O primeiro passo é fazer um diagnóstico interno para entender as dores dos colaboradores. Depois, é possível contratar soluções como psicoterapia online, rodas de conversa, canais de escuta e ações de conscientização.

Quer saber mais detalhes sobre as soluções da MediQuo para a sua empresa?

Adalberto é graduado em Ciências Contábeis pela FCETM e pós – graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela UNIFRAN, conta com mais de 50 cursos de extensão como estratégias em Marketing, negociação e gestão empresarial. Foi Gerente Executivo da afiliada Globo em Uberaba e Região por 24 anos, foi perito contador por cinco anos, professor titular do curso de Ciências Contábeis da FCETM, e na Uniube, no curso Publicidade e Propaganda. Apaixonado pelo mundo corporativo e encantado com a possibilidade de transformar a vida das pessoas por meio do acesso à saúde, é COO, sócio e Co Fundador da MediQuo Brasil. Tudo isso é intensificado pela sua paixão por atividades físicas, como pedal e corrida. Preza pela saúde e tempo em família, fazendo da MediQuo um ecossistema que leva esses cuidados para todos!
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